Nossa língua

Nossa língua

No princípio era o verbo, depois vieram o substantivo, o adjetivo, o advérbio...

Dos arremedos de linguagem pronunciados pelo homem das cavernas até a complexidade das línguas dos dias atuais, muita água rolou. Milhares de anos de civilização e inúmeros povos foram os responsáveis pelo que podemos chamar de comunicação, um sistema de sons e sinais que permite ao homem entender o que um quer transmitir ao outro, claro, desde que o código seja do conhecimento de um e de outro. A evolução desse código comum aos indivíduos de um mesmo grupo ou tribo deu origem à linguagem oral.

Lapidadas e evoluídas em face da necessidade, as línguas se espalharam mundo afora, com suas características e peculiaridades, servindo-se aos interesses desse ou daquele grupo. Algumas complexas, outras nem tanto, o fato é que comunicar-se por meio de grunhidos deixou de ser o meio de trocar informações. Com o surgimento das línguas, barreiras geográficas foram encurtadas e os povos, ainda que de maneira rudimentar, passaram a se comunicar. Com essa possibilidade passaram a trocar mercadorias e dominar extensas áreas. Comunicar-se tão somente não bastava. Era preciso entender o mundo nas suas dimensões. Surgiram daí a necessidade de contar, dando origem à Matemática, e a curiosidade de entender o mundo em que se vivia, surgindo daí a Astronomia e outras ciências. O mundo, antes terra de ninguém, ou de todos, passou a ser dividido, ou saqueado pelos povos que então começaram a povoar a Terra e dela fazer o que bem entendiam. Com isso cruzaram mares bravios e ocuparam terras distantes, e na bagagem levaram as línguas por meio das quais se comunicavam. Muitas línguas desapareceram devido ao domínio de grupos mais poderosos, outras subsistiram e se modernizaram e outras surgiram.

Ante essa evolução, e a língua portuguesa não escapa a esta origem, temos o dever de zelar pela nossa língua, afinal, é por meio dela que vivemos o nosso dia a dia, nos comunicamos, nos divertimos e nos emocionamos.

Ao falar de nossa língua, devemos ter ciência de suas peculiaridades e dela fazer o melhor uso. Aqui vale lembrar que a pontuação deve ser feita de forma correta para não deixar dúvida a respeito daquilo que se pretende transmitir. A posição das vírgulas e pontos e pontos-e-vírgulas muda completamente o sentido da frase e, muitas vezes pode comprometer a comunicação.

Da mesma forma o uso das palavras deve ser adequado ao contexto, pois palavras expressas em momentos não oportunos podem resultar em situações embaraçosas, comprometer pessoas, trazer prejuízos e gerar situações cujas consequências jamais podemos imaginar.

A língua, seja qual for, é um patrimônio vivo da humanidade, e como tal deve ser tratada com o devido respeito. Aqui você encontrará dicas de como utilizar de forma eficiente os recursos linguísticos e evitar vícios, redundâncias e outras pragas que ameaçam a boa comunicação, quer falada, quer escrita.

Mesmo ciente de que a língua evolui, é preciso certo cuidado. A finalidade deste espaço é, de certa forma, combater vícios de línguagem como os que se proliferam nos meios jornalísticos, nos telemarketings, os decorrentes das influências das novelas globais e aqueles pronunciados pelas pessoas desprovidas de conhecimento, estes aceitáveis em razão da ingenuidade de quem os pronuncia.

E lembre-se, para uma comunicação eficiente, na dúvida, contrate um revisor de textos profissional.


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